quarta-feira, 14 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
"(...) Por isso José não dorme, ou sim dorme e em ânsias desperta, atirando para uma realidade que não o faz esquecer-se do sonho, a ponto de poder dizer que, acordado, sonha o sonho de quando dorme, e, dormindo, ao mesmo tempo que busca desesperadamente fugir-lhe, já sabe que é para tornar a encontrá-lo, outra vez e sempre, este sonho é uma presença sentada no limiar da porta que está entre o dormir e o velar, saindo e entrando José tem de enfrentar-se com ela. Entendido já foi que a palavra que define exactamente este novelo é remorso, mas a experiência e a prática da comunicação, ao longo das idades, têm vindo a demonstrar que a síntese não passa duma ilusão, é assim, salvo seja, como uma invalidez da linguagem, não é querer dizer amor e não chegar a língua, é ter língua e não chegar ao amor. (...)"
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
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